Citação do dia

“A Mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada.” - Maomé

Saindo do armário

Em carta escrita na segunda feira, o cantor Ricky Martin assumiu sua homossexualidade. De acordo com as palavras do próprio, ele não se sentia bem em esconder o que era.
Essa atitude - corajosa, porquanto as pessoas possuem uma forte tendência a julgar qualquer um que seja diferente do seu padrão estreito - me fez pensar.
Quantos de nós vivem presos em seus armários particulares?
Não estou falando apenas de sexualidade.
Falo de qualquer tipo de segredo. Qualquer coisa, por menor que seja, que guardamos dentro de nós e temos receio de que venha à luz.
Hoje em dia, eu não guardo mais nada. Mas já passei por isso.
Em uma determinada época da minha vida, já guardei uma quantidade de segredos que, olhando agora para trás, sequer eram importantes o suficiente para que os guardasse.
O que eu posso dizer sobre esses segredos, sejam eles quais forem, é que eles nos aprisionam. Simplesmente porque não há como mantê-los sem mentiras.
E não há como sustentar as mentiras sem mais mentiras.
Com tudo isso, vamos formando um castelo de cartas, ou uma torre de Babel - impressionante, mas frágil. Fixando-me na analogia do castelo de cartas, por mais alto que ele seja, apenas deslocar uma cartinha na base pode acabar com tudo.
Assim também é com as redes de mentiras que se constrói para apoiar a primeira.
É nesse momento que eu tenho de concordar com Cristo: 'a verdade vos libertará'.
E você, é livre ou está preso num armário tão atolado em mentiras que não consegue sair?
Pense nisso.
Beijos a todos os meus amados leitores.

Os seres humanos e suas estranhas fobias - B

Olá, crianças. Como prometido (e algo atrasado), publico hoje a segunda parte da lista de fobias. (E sim, Carlos, você está autorizado a roubar meu post se quiser).

Sem mais delongas, vamos a elas.

Balistofobia - medo de mísseis.Mais uma vez, uma fobia bastante sensata. Que vai entrar para a minha lista de medos.

Batofobia - medo de profundidade.
Será esta a fobia das pessoas que têm medo de conversas e relacionamentos profundos?

Botanofobia - medo de plantas.
Vocês aí, podem me explicar que diabos uma pobre planta que está enfiada na terra pode fazer a vocês?

Blennofobia - medo de limo ou coisas viscosas.
Ok, ok, nojo eu até entendo. Tenho um pouco, também. Mas, medo? Novamente - o que o limo pode te fazer? Não creio que ele vá se alastrar pelo seu corpo e te matar. Ops, estou dando ideias. Galera da fobia, esqueça isso. Eu estava brincando.

Biofobia - medo da vida.
Bom, eu poderia dar um conselho para o pessoal da biofobia, mas é melhor eu ficar quietinha. Não quero ser acusada de incitar o suicídio.

Com esses pequenos comentários, paro por aqui e deixo o resto para uma próxima postagem.
Tentarei não demorar tanto assim a postar as fobias com a letra C.
Beijos aos meus queridos leitores.

Para alguém que já foi muito importante...

Como quem é provavelmente não vai ler isso, não vale a pena citar nomes.
Mas a letra da música é deliciosa, e quem puder ouvir, aconselho também.
É da trilha sonora de "A casa das sete mulheres".
Sem mais delongas, segue a letra.

Te tengo miedo (Adriana Mezzadri)

Cuando me hablaste de amor e te hice callar, ardiendo por dentro
Te perdí como al viento que sopla y se va, sin avisar
Sólo me queda un retrato en algún rincón de mi habitación
Un tanto escondido, junto a un libro antiguo
Casi en el olvido, pero aún conmigo

Y al sentirte cerca me tiemblan las manos
Es que tengo miedo de ese amor gitano
Y al sentirte cerca me tiemblam las manos
Yo te tengo miedo, yo te tengo miedo

Cuando pensaba apartarme de ti
Sin querer, me ataba a tu vida
Hoy te pido que nunca me digas adiós
Que no te despidas

Noche todavía
Una luz divina
En tus ojos brilla
Y amanece el día

Y al verte me tiemblan las manos
Es que tengo miedo de ese amor gitano
Y al sentirte cerca me tiemblam las manos
Yo te tengo miedo...

Nunca se esquece um amor verdadeiro.
Ele se quebra, se desfaz, vai embora ao vento, mas sempre deixa traços.