sábado, 24 de julho de 2010

Das pessoas que veem o Diabo em tudo

Ok, ok, amores, eu sei que é um tema meio esquisito.
Mas elas estão aí, existem, caminham entre nós.
O que me deu esta ideia?
Simples.
Estava comendo no Burger King (meu novo prazer culposo) depois de fazer minha prova, e enquanto comia, um dvd show da Ivete estava sendo transmitido por um projetor.
Até aí, tudo bem. Estou comendo e ouvindo as músicas, e começou a tocar "Festa".
Aí me veio à lembrança que uma conhecida cujo nome protegerei pelo direito dela à privacidade veio comentar comigo que esta música e "Sorte grande", da mesma cantora, são manifestações diretas citando o Diabo.
Isso não é novidade na música.
Já ouvi falar de Roberto Carlos, Xuxa, cantores e bandas diversas.
Não digo que seja impossível. Nem que não haja referências ruins em fontes diversas.
Mas não será isso uma distorção de olhos que só enxergam o mal para onde olham?
Não digo que o mal não exista.
Mas será que falar nele o tempo todo, inspirando nos outros o medo, não é, de certo modo, aumentar seu império, seu poder?
Quanto a mim, prefiro enxergar o bem, Deus, o ser maior, ou que outra nomenclatura você dê, em tudo. Especialmente nas pequenas coisas.
E você? O que prefere enxergar?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Série Fobias - I

Olá, crianças.
Dando uma pequena pausa na série de colírios que tenho para postar (e acreditem, ainda tenho vários), dou continuidade a uma série que havia começado e não terminei, que falava das fobias que podem incomodar a nós, pobres mortais.
Dito isto, segue abaixo a lista das fobias iniciadas em I.

Iatrofobia - medo de ir ao médico
Medo eu não tenho, mas uma certa aversão é inegável.
Ictiofobia - medo de peixe
Ideofobia - medo de ideias
Medo de ideias no geral não, mas definitivamente tenho medo das ideias que habitam a mente de algumas pessoas!
Ilingofobia - medo de vertigem ou de sentir vertigem quando olha para baixo
Iofobia - medo de veneno
Somente do destilado pela língua alheia.
Insectofobia - medo de insetos
Isolofobia - medo da solidão ou do isolamento
O quê? Blasfêmia! Daria meu reino (se tivesse um) por um pouco de isolamento!
Isopterofobia - medo de cupins

Bom, crianças amadas, aí vai mais uma parte da série de fobias, com a minha promessa de fazer o melhor para não demorar tanto na postagem da próxima parte.
Beijos, amados e amadas.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Gatinho # 2 - Marlon Brando


Olá, crianças!
Em primeiro lugar, peço milhares de desculpas pela demora nesta postagem. Eu pretendia demorar bem menos, mas tenho tantas coisas a postar que acabei entrando em surto e ficando indecisa. Passada a indecisão, venho com mais um eye candy masculino para vocês.
Sim, nós continuamos na ala dos falecidos, e das fotos antigas.
Mas, meninas, acho que concordarão que seus olhos não terão problema em ver este mocinho.
Eu, pessoalmente, achei a foto extremamente sexy, mesmo contando com o detalhe do cigarro, que quem me conhece bem sabe que abomino.
Então, com esta bela figura, despeço-me por hoje, prometendo um eye candy feminino para a próxima postagem desta série.
Beijos, amados.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Gatinha # 1 - Sharon Tate
























Olá, crianças.
Como não quero deixar os mocinhos que frequentam o meu blog com ciúmes, decidi deixar uma beleza clássica para eles.
E, felizmente, para nós também que, menos preconceituosas, podemos tranquilamente admitir que outra mulher é bonita.
E eu considero a que aqui coloco hoje como uma beldade que, infelizmente, foi ceifada muito cedo pela crueldade humana.
Senhoras e senhores, com vocês, Sharon Tate (1943-1969).

sábado, 3 de julho de 2010

Os alagamentos são nossa culpa

Olá, queridos leitores.
Em primeiro lugar, quero assegurar que muito em breve mandarei outro colírio para vocês refrescarem os olhinhos.
Em segundo, quero falar sério mais uma vez.
Estive relendo algumas revistas relativamente antigas aqui em casa, falando das tragédias provocadas pelas chuvas neste ano de 2010, que aliás começou assim no Rio de Janeiro.
Depois, houve a segunda tragédia, que atingiu praticamente todo o Rio, embora com consequências mais trágicas para alguns pontos específicos.
E, lendo e pensando, concluo, não pela primeira vez que, infelizmente, os primeiros dedos devem ser apontados a cada um de nós, cariocas e fluminenses.
Para minha vergonha, somos um povo imensamente mal educado.
Jogamos lixo no chão, despejamos objetos inúteis em valas e rios, não cuidamos de manter nada limpo e em ordem.
Em resultado disso, quando chove mais do que seria esperado - acontecimento frequente na Cidade Maravilhosa - dá-se o triste espetáculo das enchentes, valas transbordando, carros sendo arrastados - com pessoas dentro, às vezes.
E, quando acontecem as tragédias, apontamos nosso dedo para o governo, a prefeitura, a chuva, Deus e o mundo. Sem olhar os outros três dedos que indicam os primeiros responsáveis.
Acho que fui repetitiva e não muito otimista.
Naturalmente, não cabe a mim resolver o problema.
Ops. Espere.
Cabe sim.
A mim. A você, carioca. A você, que mora em outra cidade onde isso também ocorre.
Primeiro, vamos fazer nossa parte. E depois, pensemos em reclamar do governador e do prefeito.
Beijocas.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Eu não sou real

Sou feita da matéria prima dos sonhos, que só aqueles que tiveram sabem como foram.
Meus cabelos só são conhecidos por aqueles que neles enroscaram os dedos.
Meus olhos são apenas para aqueles que dentro deles se espelharam.
Meus lábios, ah! o sabor destes pertence aos poucos escolhidos.
A maciez do meu colo é conhecida por aqueles que nele deitaram a cabeça.
Os carinhos que minhas mãos podem proporcionar? Só alguns os sentiram.
O calor das minhas coxas amparando seu sono, é apenas utopia.
Os caminhos que meus pés percorrem são apenas meus para saber.
Eu não existo.
Não sou real.
Passo como uma sombra na noite, silenciosa, quase invisível.
Mas se você estender a mão e conseguir me tocar... realizarei seu sonho.

Ignorem, amados. Além de opiniões sem fundamento, agora escrevo poemas em prosa sem fundamento também. Já, já isso passa.

Da questão do aborto

Olá, crianças. Hoje vamos falar sério por algum tempo.
Resolvi falar sobre um assunto que tem me preocupado muito ultimamente.
De uns dias para cá, tenho visto pessoas diversas, em diversos locais, defendendo a legalização do aborto.
Sei que não é meu papel apontar o dedo e dizer que elas estão erradas. Mas eu posso, sim, dizer que eu acredito que estejam.
Por quê? Já ouço alguém perguntar.
Bem, em primeiro lugar, pela razão óbvia de que é meu direito pensar o que quiser. Acho que isso é incontestável.
Em segundo lugar porque eu, como cristã, acredito fortemente que a vida começa na concepção.
Como cidadã, acredito que dar a pessoas irresponsáveis uma saída tão fácil amparada pela lei seria apenas incentivar sua irresponsabilidade.
Como mulher que deseja muito ser mãe, fico horrorizada em pensar que algumas alcançam isso e simplesmente jogam seu filho fora, como se fosse... uma coisa inútil.
E, apenas como ser humano racional, pergunto-me se essas mulheres que fazem um aborto como se tratassem um resfriado pensam nas consequências, tanto físicas quanto morais desse ato.
Tudo isso exposto, podem ainda me perguntar que postura eu defendo.
Não, eu não defendo uma legalização total do aborto.
Tampouco acho que está muito bom assim, com mulheres que têm o direito legal - em caso de estupro ou má formação do feto - ou moral - no caso de mulheres sem o devido acesso a métodos contraceptivos e que simplesmente não podem criar mais um filho - tendo de demorar tanto tempo para conseguir os seus direitos que acaba sendo tarde demais.
Então, o que eu defendo, apenas como cidadã?
Uma decisão judicial caso a caso, de forma rápida o bastante para possibilitar o procedimento nos casos em que o aborto se justifica.
Dito tudo isso, gostaria de saber o que vocês, leitores, defendem.
Obrigada por me ler.