Fico imaginando que parte do inconsciente coletivo do brasileiro é incapaz de reconhecer que o HIV é uma realidade e pode acontecer com qualquer um que não tome os devidos cuidados. E não, eu não me excluo deste número. Pode acontecer comigo, por que não? O que me torna tão "especial" que as coisas ruins não podem me acontecer?
O que me levou a começar este questionamento todo foi mais uma das minhas incursões ao Yahoo! Respostas.
Qualquer pessoa que tenha a paciência de entrar lá - e eu aviso logo que se requer MUITA paciência para ler o festival de perguntas estúpidas que são feitas lá - vai se deparar com, literalmente, dezenas de perguntas do tipo "será que estou grávida?" ou "se eu tomar a pílula direitinho, posso transar sem camisinha?".
Aí eu leio e fico pensando: será que uma gravidez indesejada é a ÚNICA coisa que preocupa essa garotada?
Não vou falar das DST's em geral, porque quase todas, atualmente, podem ser tratadas com sucesso sem grandes transtornos. Mas a AIDS não tem cura.
E nossos adolescentes não estão nem aí para isso. E não é por falta de informação. Podemos até admitir que os pais não lhes deem a orientação necessária. Mas temos a escola, a tv, a internet, que eles obviamente usam. Então, falta de informação não é desculpa.
É nesses momentos que eu paro, olho o céu azul de mais um bonito dia de verão e, em vez de opinar, pergunto: Por quê, meu Deus?
P.S.: Desculpem o post algo pessimista. Prometo me esforçar para que o próximo trate de tema mais leve.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Por quê, meu Deus?
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Os seres humanos e suas estranhas fobias, de novo
Mais uma vez passo aqui para falar das estranhíssimas fobias que assolam nossa pobre e insana espécie.
Consegui uma listinha bem interessante de fobias, então vou começar a dividi-las com vocês aos pouquinhos.
Algumas virão com meus comentários, ao passo que outras os dispensam.
Então, vamos às fobias mais interessantes que eu achei com a letra A:
Ablutofobia - medo de tomar banho
Agora sabemos que o Cascão não é porco - ele apenas sofre de uma fobia.
Ambulofobia - medo de andar
Acho que dispensa comentários.
Anatidaefobia - medo de ser observado por patos
Isso pode ferrar seriamente a vida de uma pessoa, não?
Anuptafobia - medo de ficar solteiro
Eu sabia! Eu sabia que existia!
Autofobia - medo de si mesmo
Em algumas pessoas isso não é doença, é precaução.
Bem, crianças. Por hoje são apenas estas.
No próximo post, fobias esquisitas com a letra B.
Resposta ao comentário do post anterior:
Raven, minha amada, se a carta puder vir ainda em 2010 eu ficarei muito grata. Amo-a, minha irmã que mora longe!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Eu, a grande contradição
Pois é, mais um post pessoal.
P.S.: Sim, agora, além de tudo, vocês vão ter que aturar, ao final de cada post, respostas aos comentários do post anterior. Alguém impeça essa maluca!
Estava conversando comigo mesma, olhando uma das comunidades de que participo no orkut, que reúne pessoas que gostam de alguém, mas não falam.
E aí eu fiquei pensando: por que não falo?
É nessa hora que eu respondo a mim com a explicação que dei a um amigo: eu não sei escolher pessoas para amar.
Na verdade, eu expliquei a ele de forma mais explícita. Disse a ele que se ele quisesse descobrir o pior homem de uma sala era só me colocar nela, que eu cairia instantaneamente por ele.
Aí, fico pensando: por que será que é a sina de algumas mulheres escolher sempre os canalhas?
Ok, ok. Os canalhas são simpáticos, atraentes (não falo de beleza, e sim de poder de atração, que nada tem que ver com isso), sabem ter gestos deliciosamente cavalheirescos... mas não prestam.
Se eu achar um homem que preste e me conquiste como um canalha, eu caso!
Enfim, na verdade, eu comecei esse post pra rir um pouco da minha cara.
Quando o meu último relacionamento terminou - fiquem calmos, todos sobreviveram e hoje nos falamos civilizadamente - eu disse, não pela primeira vez, nem pela última, que nunca mais queria amar, olhar, me interessar.
E agora, eu descubro a cada conversa mais qualidades amáveis em um amigo que está tão fora do meu alcance quanto a Lua.
Bem, terminado o desabafo. Se me dão licença, minha testa e a parede precisam levar um papo muito sério.
Beijos a todos. E Raven:
1- Também estou com saudades. Eu quero uma carta!
2- Não adianta, darling. Você nunca vai se livrar das minhas opiniões sem fundamento!
P.S.: Sim, agora, além de tudo, vocês vão ter que aturar, ao final de cada post, respostas aos comentários do post anterior. Alguém impeça essa maluca!
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Voltando, aos poucos
Pois é, resolvi tirar a poeira do blog.
Primeiro, porque algumas pessoas já estavam me cobrando: "e aí, não vai postar mais não?".
E segundo, porque eu também estava com saudades de postar aqui.
Bem, vamos às novas.
Finalmente meu tornozelo está voltando aos eixos.
A casa voltou a ser só minha.
Estamos perto do Carnaval. Não que eu goste, pessoalmente odeio Carnaval, mas pelo menos é um feriado, um tempinho pra eu descansar.
Estou complicando cada vez mais as minhas relações com algumas pessoas, e simplificando as com outras.
Sinto que estou empilhando um número monumental de DR's na minha vida, e nem sei como vou resolver todas.
Sei que aborreci um amigo muito especial - e aqui eu faço uma pausa pra dizer que é apenas isso, um amigo mesmo. Não creio que ele tenha qualquer pretensão a ser mais do que isso, assim como eu tenho evitado ter.
Ando meio aborrecida com algumas brigas sem sentido que tenho presenciado. Mas isso, também, vai passar. O importante é que, aos pouquinhos, eu vou recuperando o ânimo e voltando a fazer uma série de coisas, postar aqui incluído.
Espero que vocês, meus amados, continuem leitores fiéis, e prometo que o próximo post trará algumas informações interessantes sobre alguma coisa.
Beijos a todos. Amo-os.
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