Espero conseguir alguma coerência nesta postagem, porque o tema de que pretendo tratar é importante, mas minha cabeça não está muito boa.
Estou correndo de um lado para outro para cuidar da casa dos meus pais e da do meu irmão, preocupada com um tio com câncer que parece que não vai melhorar, e mergulhando cada vez mais fundo no poço em busca da saída.
É, eu sei que devia estar rumando para cima, mas no momento não dá. Mas tudo bem. Tudo passa.
Vamos ao momento "caçadora de mitos". Eu já cansei de ouvir amigas falando coisas como "ah, ele gosta tanto de mim, ele vai mudar". Aposto que vocês também já ouviram amigas (ou mesmo amigos) dizendo isso.
Quando é um caso brando, como... digamos, um cara que não abaixa a tampa da privada depois de usar o banheiro ou então tem o costume de deixar a toalha molhada em cima da cama, no chão ou em qualquer lugar que não o adequado, eu até entendo um pouco que isso seja possível, embora ainda sustente que é improvável.
Mas quando se trata de um companheiro (estou usando o gênero masculino, mas podem aplicar isso a mulheres também, nada impede) abusivo, indiferente, grosseiro ou até mesmo um sociopata (sim, eu conheço uma garota que namorava um desses e insistia em que ele ia mudar. Preciso dizer que não mudou?) acredito que já seja ingenuidade (para ser politicamente correta e não usar a palavra burrice) demais achar que ele vai mudar porque se casou (gente, a vida não é um conto de fadas, sabia?) ou porque teve ou vai ter um filho, ou qualquer outra bobagem que essas meninas enfiam na cabeça.
Para citar a minha contraparte masculina, Gregory House: people don't change. No geral, as pessoas não mudam. Ou, se mudarem, mudam apenas porque querem, porque, de algum modo, lhes traz vantagens.
É uma visão cínica e um post longo demais, mas posso resumi-lo numa frase só: ninguém é capaz de mudar outra pessoa se esta não quiser mudar.
Beijos, meus amores. Espero que a próxima postagem seja mais doce.
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