terça-feira, 29 de setembro de 2009

Devia ser simples...

... mas não é. Eu poderia dizer que nada é simples, mas algumas coisas são, sim. Levantar de manhã, tomar um banho frio de chuveiro, tão gostoso, tomar um café bem quentinho, abrir a janela para o Sol entrar. Tudo simples.
O problema está exatamente nas coisas que não são simples. Como eu. Eu sou tão pequena - e não estou falando da minha estatura -, tão transparente - tudo o que eu penso, sinto e sou está ali, diante dos olhos das pessoas que tomam o tempo de me conhecer - e, no entanto, tão obscura e cheia de pequenas meias sombras em alguns pontos.
Queria tanto ser tão simples para todo mundo como sou aos olhos de algumas pessoas que nem me conhecem há tanto tempo. Será acidental? Ou será que eu simplesmente deixei cair diante dos teus olhos o véu que me protege?
Falando em véus, sinto às vezes uma certa inveja das mulheres que vivem totalmente encobertas, usando roupas que só deixam os olhos à mostra, e nem tão à mostra assim. Aquelas telas servem mais para ver do que para ser vista. Não sinto inveja do estilo de vida delas, mas gostaria, às vezes, de poder me cobrir assim. Ser virtualmente invisível. A minha alma já é muito visível, por que o meu corpo deveria ser?
Alguém me disse que gosta do jeito como escrevo, mas nota nos meus escritos uma certa tristeza. Eu espero que, se ele ler esta postagem, ela não o aflija. Deus sabe que não é minha intenção afligir quem quer que seja. É apenas minha intenção colocar minha alma a descoberto. Se o que está dentro dela não é bonito e agradável, eu realmente sinto. Farei por tornar tudo melhor, quando me for possível.
Mudando de assunto, mas não de postagem, estive vendo hoje os resultados do mau humor do Tempo pelo Sul, tão perto daqui. As enchentes lá me levaram a pensar num tsunami, que me levou a pensar no amor. Sim, o amor. Porque o amor também é acidental, e também sai arrastando tudo em seu caminho. E, quando vai embora, deixa apenas devastação.
Penso em tudo isso, olhando o céu pela janela, vendo as nuvens e a mangueira florida, e pergunto: Por que, Senhor, a paz não habita o coração dos homens?
Desculpem por esta postagem algo deprimente e deprimida. Espero que a próxima seja melhor.

sábado, 26 de setembro de 2009

Projetos direcionados

Pois é, eu tinha pensado em falar sobre AIDS hoje. Mas, deprimida como estou, achei melhor não discorrer sobre temas deprimentes. Embora a possibilidade de uma vacina contra a doença seja animadora, ainda assim o tema se mantém como uma fonte de desânimo, especialmente pelo fator humano, leia-se, burrice. A prevenção é simples. Difícil é enfiar bom senso na cabeça da galera.
Mas enfim, não foi para isso que eu comecei a escrever. Nem para falar das causas da minha atual crise depressiva. Delas eu gostaria de esquecer, embora isso não seja fácil.
Vim para falar de projetos. Algumas pessoas manifestaram curiosidade quando eu citei num post anterior os projetos de escrita de dois livros. Pois é. Tenho o projeto de escrever um de ficção e outro de não ficção. Ambos já estão iniciados, mas no momento, o de não ficção tem sido a minha prioridade.
Sempre que puder, colocarei aqui qual a etapa do processo em que estou envolvida.
Etapa atual: Pesquisa e organização de dados.
Beijos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Plantar uma árvore, gerar um filho, escrever um livro

Não me perguntem quem foi, mas sei que alguém disse que todo homem deve plantar uma árvore, gerar um filho e escrever um livro.
Em contrapartida, eu diria que toda mulher deve se dedicar a uma plantinha, ainda que por pouco tempo, gerar um filho e - por que não? - escrever um livro, ainda que ele seja um diário.
Disso tudo, o que eu já realizei?
Bem, já me dediquei a uma plantinha - meu pobre pé de feijão, que minha mãe deu um jeito de matar.
Já gerei uma filha - não de sangue, mas dentro do meu coração. Sim, Renatinha, esta é você, meu amor.
Quanto ao livro... Bem, se tudo correr bem, sairá. Ou sairão. Tenho planos para um de ficção e outro de não ficção. Quem sabe se eu não engreno? É claro que seria bem mais fácil se eu não vivesse onde vivo. Mas quer saber? Dá-se um jeito.
Beijos aos leitores. Amo-os.

domingo, 20 de setembro de 2009

Saldos da Bienal do Livro

Bem, finalmente, fui ontem ao Riocentro, onde esteve, até hoje, a Bienal do Livro. Como sempre, uma maravilha. Agora, vamos ao saldo.
Dinheiro gasto: R$ 97,00 - dentro do limite de cem reais, portanto.
Livros adquiridos:
- O vampiro Lestat - Anne Rice
- As melhores histórias de Sherlock Holmes e O signo dos quatro - Arthur Conan Doyle
- Adeus, minha adorada - Raymond Chandler
Revistas adquiridas: 3 - todas de brinde
Saldo físico:
Corpo exausto, pernas doloridas, braços ainda mais, e um sono irresistível quando cheguei em casa.
Tempo passado no local: Por volta de 6 horas.
E agora?
Agora ler meus livrinhos e esperar pela próxima.
Beijos a todos.

sábado, 19 de setembro de 2009

Coisas bizarras que a humanidade é capaz de inventar

Número 1: Adamismo

Ok, ok, talvez ler enciclopédia para passar o tempo não seja um hábito saudável, mas pelo menos é interessante na medida em que se encontram certos verbetes interessantes.
Como, por exemplo, o que trata do Adamismo.
O que é? Uma doutrina muito interessante, da Idade Média, creio, que envolvia se apresentar nu como veio ao mundo em assembleias religiosas para representar o estado de pureza de Adão no Paraíso. Eu não acho isso lá muito puro, pessoalmente.
Enfim, estou com sono, e sem muita vontade de me estender sobre o tema. Mas vale a pena pensar na infinita capacidade de inventar besteiras da raça humana.
Beijos aos meus (quatro?) leitores.

domingo, 13 de setembro de 2009

Citação sobre o amor

"Não sou como a abelha saqueadora que vai sugar o mel de uma flor, e depois de outra flor. Sou como o negro escaravelho que se enclausura no seio de uma única rosa e vive nela até que ela feche as pétalas sobre ele; e abafado neste aperto supremo, morre entre os braços da flor que elegeu". - Roger Martin Du Gard

A pessoa a quem esta citação é dirigida sabe. Então, não preciso dizer mais coisa alguma.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Menina-borboleta

A opinião de hoje, na verdade, não é opinião alguma. É apenas uma crise de exibicionismo de minha parte. Como algumas pessoas que me conhecem sabem, estou cursando webdesign, e no momento estou aprendendo Photoshop.

Como forma de aprendizado, o professor nos preparou uma série de exercícios, que serão feitos ao longo das aulas. Este foi o terceiro, misturar uma imagem de borboleta com a de uma menina.
Confesso que fiquei imensamente satisfeita com o resultado, então aí está. Espero que também gostem.
Beijos aos meus três leitores(acho que são três).

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Abstinência sexual

OK, é um tema meio bizarro para uma opinião.
Mas enfim, não sei se é o tema mais bizarro que já escolhi, mas sem dúvida não é o tema mais bizarro que escolherei.
Estava pensando nisso devido a uma estranha conversa que tive numa sala de bate-papo.
Quem me conhece realmente bem sabe, a esta altura do campeonato, que normalmente sou adepta da abstinência.
Não sou uma daquelas loucas que saem por aí defendendo que ninguém deve fazer sexo. Apenas fiz para minha vida a escolha de só fazer sexo com amor.
Até aí, tudo bem, acho eu.
Mas o rapaz com quem conversei, que é um conhecido superficial, simplesmente não podia enfiar essa ideia na cabeça. Ele cismou que eu tinha algum problema mental por não fazer sexo com qualquer criatura do gênero masculino que cruze meu caminho. É engraçado, não é? Quero dizer, ele simplesmente não podia respeitar essa minha escolha.
Muito estranho. As pessoas, em sua maioria, são capazes de respeitar garotas que se entregam a qualquer um, sem saber a quem nem porque. Mas quando uma garota se resolve a se manter afastada do sexo a menos que seja com alguém a quem realmente ame, ela é esquisita e 'tem problema'.
Opinião de hoje: acho que quem tem problemas nessa história não sou eu.

domingo, 6 de setembro de 2009

Desenhos de ontem e hoje

Estava sentadinha no curso, esperando a aula começar, e enquanto fazia isso, estava assistindo a alguns episódios do Pica-Pau que estavam passando na tv.
Como sempre que eu estou sem nada que fazer, comecei a formular uma nova opinião sem fundamento.
Estava pensando em como eu ouço as pessoas - especialmente as que têm filhos - dizer que os desenhos atuais são muito violentos.
Não é para discordar desse juízo que me sentei para escrever a opinião de hoje. Concordo plenamente que os desenhos atuais sejam violentos. O conceito com que não concordo é que os de antigamente não fossem.
Darei apenas dois exemplos, para não me alongar muito. O primeiro é o desenho que já foi citado, Pica-Pau. Pela mãe do guarda! O desenho não só mostra violência, como uma crueldade absurda da parte do personagem principal - que nem sempre se dá bem no final, mas isso não vem ao caso.
E o segundo, que é da mesma época ou mais antigo, é Tom e Jerry. As coisas que o ratinho faz com o gato são de por as mãos na cabeça.
E hoje em dia pessoas da minha idade lembram de que costumavam assistir a essas duas programações quando crianças. E não me consta que, em decorrência disso, tenham ficado mais violentas que as crianças que não assistiram. Mas isso é assunto para outra opinião.
Abraços aos meus dois leitores e meio.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ex-namorados(as)

Ainda falando sobre amor, temos a delicada questão dos ex. Aquelas pessoas que um dia você amou, a quem talvez até tenha jurado amor eterno, e de repente a 'eternidade' acabou.
Essa situação te deixa três opções:
Primeiro, você pode fingir que aquela pessoa não existe nem nunca existiu - opção extremamente cômoda, desde que a outra parte envolvida concorde.
Segundo, vocês podem prolongar a briga que levou ao rompimento para o resto da vida - opção extremamente chata.
Terceiro, vocês podem agir como adultos civilizados e continuar amigos - definitivamente a melhor escolha, desde que não tenha havido a junção entre traição e ofensas de parte a parte.
Teoricamente, acredito que a terceira opção seja a melhor.
Mas pergunta se eu pratico o que prego. A resposta é um grande e redondo não!
Eu mantenho a amizade apenas com um ou outro dos meus ex. Com a maioria, acabo optando - embora não preferindo - pela primeira opção, e simplesmente apago aquela pessoa da minha vida.
Se estou certa ou errada, não sei. Mas sei que ajo assim, e é besteira não se assumir quem se é e o que se faz.
Opinião coberta de fundamento de hoje? Eu não sou perfeita. Se quiserem me processar, sintam-se à vontade.