Ana & Mia não são suas amigas. Acredite.

Olá, amados leitores.

Pois é, eu sei que este é um assunto nonsense, e o motivo que me deu essa ideia é mais nonsense ainda.

Estava assistindo a um programa no History Channel, e ele falava em um determinado ponto sobre uma rainha que foi aprisionada e morreu de inanição.

Aí, minha mente divagou e comecei a pensar nas pessoas que se deixam literalmente morrer de fome, tendo comida em casa.

E disso, passei ao pensamento de como a mente humana é estranha, e de como nossa mente pode, se deixarmos, até mesmo nos matar.

Já conheci algumas pessoas anoréxicas, inclusive um caso na família.

E o que assusta é que essas pessoas estão absurdamente magras, do tipo que os outros até perguntam se estão doentes na rua, e continuam numa cruzada insana para emagrecer.

Já vi uma pessoa se sentar na minha frente e comer UMA folha de alface à guisa de refeição.

E foi muito, muito estranho, porque essa minha amiga estava tão magra que os ossos das omoplatas apareciam muito mais claramente do que é normal.

E ainda assim comentava como estava gorda.

Fico pensando em como nossa mente pode fazer nossos olhos verem coisas que não estão lá.

E como essas coisas, às vezes, podem acabar com nossa vida.

Depois dessa postagem algo pessimista, deixo apenas meu beijo e meu comentário particular: Prefiro ser uma gordinha saudável a ser uma magra doentia. E tenho dito.

Vou parar de me sabotar

Pois é. Hoje foi um daqueles dias em que a gente tira um tempo só pra gente.
Acordei, tomei um banho, me arrumei e saí.
Peguei um ônibus e fui ao shopping, sem razão alguma, apenas pra andar.
Almocei lá e fiquei andando em seguida, pensando na vida.
Parece que sempre penso melhor quando minhas pernas estão se movendo.

Então, fiquei pensando em uma série de coisas. No último episódio de House que assisti, onde havia uma mulher viciada na revelação de sua vida através do seu blog, na minha tendência a sabotar meus próprios planos, nos planos por si mesmos...

E decidi. Decidi que vou parar de me sabotar.

Que eu, também, mereço ser feliz. Então, a partir de hoje, não vou mais sabotar coisa alguma - seja a minha dieta, meu programa de caminhadas, meus relacionamentos... Nada.

Vou aceitar que eu sou, sim, essa pessoa que eu sempre fui, e que não sou assim tão ruim. Que eu posso, e devo, fazer coisas por mim. Que pensar em mim de vez em quando não me torna um monstro.

Que eu posso, e devo, cuidar de mim apenas por mim. Não pelo namorado, nem pela mãe, nem por ninguém. Só por mim, pra ter uma qualidade de vida melhor.

Quem sabe, me cuidando mais e sendo mais feliz, eu não acabo até sendo uma namorada/filha/amiga melhor?

Beijos a todos.

As virgens suicidas

Pois é. Assisti ontem a esse delicioso filme de direção de Sofia Coppola. No elenco, Kirsten Dunst brilhou maravilhosamente, mas todas as meninas que fizeram as cinco irmãs Lisbon foram igualmente deliciosas.

Apesar das opiniões desfavoráveis de algumas pessoas, eu gostei do filme.

É uma história triste, mas gostosa de assistir, que trata basicamente dos efeitos desastrosos que a superproteção parental pode ter.

Não vou detalhar a história porque alguns dos meus leitores podem não ter assistido ao filme.

Mas é um filme que eu recomendo, embora, talvez, as mulheres vão apreciá-lo mais do que os homens.

A história é interessante, o elenco foi muito bem escalado, tem cenas interessantes - a cena do baile é deliciosa - e um final algo decepcionante, mas que dá o que pensar.

E não, eu não chorei. Então, se eu não chorei, acho que vocês não precisam recear que isso vá lhes acontecer.

Beijos a todos.

Citação do dia

"É instintivo da mente humana que um homem mais deseje os prazeres que lhe são proibidos".
Torquatto Tasso

Ilha da fantasia

Nesta madrugada insone, eu comecei a pensar e rever uma série de acontecimentos, em sua maioria ligados à minha vida sentimental. Quem não me conhece bem deve achar que esta é bem monótona.

Mas enfim, não é de acontecimentos passados que eu quero falar.

Como diz o título, senti vontade de confessar minhas fantasias - ao menos as publicáveis, isso é um blog familiar.

Estando num momento da vida em que nenhuma amarra sentimental me prende, acho que posso fazer isso sem prejuízo de qualquer relação.

A fantasia de ficar com alguém em público não conta, porque já foi (deliciosamente) realizada há alguns anos.

Restam agora a fantasia de ficar com alguém num consultório médico (improvável), lugar altamente afrodisíaco na minha bizarra opinião, e a de fazer o mesmo sobre a mesa de um daqueles escritórios com janelas panorâmicas, em que se tem a impressão de que todos podem nos ver.

Bem, com isso, encerro o estranho e libertador comentário sobre minhas principais fantasias, convidando meus amados leitores a confessar as próprias, ainda que só para si mesmos.

Espero sinceramente que nenhum de vocês tenha se sentido ofendido em seu bom gosto.
O próximo post deve ser menos esdrúxulo e mais útil. Beijos, queridos.

Fobias - D

Olá, crianças. Dando continuidade à série sobre as estranhas fobias que atingem o ser humano, passamos à lista das começadas com D. Sem mais delongas, segue a lista.

Deipnofobia - medo de jantar e conversas do jantar
Medo de conversas do jantar eu até entendo, algumas são bem chatas. Mas medo de jantar? Imagino como isso se processa.

Demonofobia - medo de demônios
Outra fobia que sou obrigada a confessar. Mas acho que é uma fobia até normalzinha, não?

Demofobia - medo de multidão (Agorafobia)
Estou desenvolvendo cada vez mais esta. Mas enquanto eu não chegar ao ponto de me encerrar numa caverna, é tolerável.

Dendrofobia - medo de árvores
Viu só? Eu disse que assistir àquela cena da Branca de Neve em que as árvores tentam pegá-la não era saudável para as crianças. Mas vê se alguém me escuta?

Dermatosiofobia, dermatofobia ou dermatopatofobia - medo de doenças de pele
Uma fobia que até faz algum sentido.

Dextrofobia - medo de objetos do lado direito do corpo
Uma pessoa com dextrofobia não pode ficar noiva?

Diabetofobia - medo de diabetes
Se essa for uma fobia que leve a pessoa a agir, eu apóio!

Dinofobia - medo de vertigens ou redemoinho
Eu sempre tive medo de ser pega num redemoinho. Ainda mais com essas chuvas no Rio de Janeiro.

Diplofobia - medo de visão dupla
Nem sei o que comentar sobre essa.

Dipsofobia - medo de beber
Se for referente a álcool, eu acho que tenho.

Disabiliofobia - medo de se vestir na frente de alguém
Eu nunca experimentei essa fobia. Deve ser por causa do exibicionismo inerente à minha pessoa.

Dismorfofobia - medo de deformidade
Outra fobia bem sensata, mas da qual não sofro.

Distiquifobia - medo de acidentes
Definitivamente não sofro dessa. Se sofresse, com certeza seria mais prudente.

Domatofobia ou oiquofobia - Medo de casas ou estar em casa
Medo não, mas se a minha casa for um tédio, conta?

Dorafobia - medo de pele de animais
Nos animais ou fora deles?

Dromofobia - medo de cruzar ruas
Essa deve limitar BASTANTE a vida das pessoas.

Bem, crianças, com comentários não muito criativos, aí vai a quarta parte da lista de fobias. Em breve, postarei as fobias com a letra E.

Fobias - Letra C

Olá, crianças. É, eu sei que demorei bastante a colocar a terceira parte da minha simpática listinha de fobias, e peço desculpas.
Ando ocupada com uma série de outras coisas, inclusive postagens sobre outros assuntos no blog e a preparação do meu site (colocarei o link aqui quando estiver pronto) sobre cinema, mas tentarei ser mais ágil nas postagens sobre as fobias.
Sem mais delongas, segue abaixo a lista de fobias com a letra C.

Cacorrafiofobia - medo de fracasso ou falhar
Esse medo parece ser bastante comum - e incentivado - na sociedade em que vivemos.

Caetofobia - medo de pêlos

Cainofobia ou cainotofobia - medo de novidades
Essas pessoas devem ter uma vida muito chata.

Catagelofobia - medo do ridículo (estar ou ser)
Aí está uma fobia que definitivamente precisa se espalhar.

Catapedafobia - medo de saltar de lugares baixos ou altos

Catoptrofobia - medo de espelhos
Fobia de gente feia.

Cenofobia ou centofobia - medo que caracteriza-se pela aversão e medo mórbido de sentir inquietação de grandes espaços abertos.

Cimofobia - medo de ondas ou de movimentos parecidos com ondas
Medo de movimentos parecidos com ondas? Sério?

Cinetofobia ou cinesofobia - medo de movimento
Outras pessoas que devem ter uma vida monótona.

Cinofobia - medo de cães
Essa é a minha, admito.

Cipridofobia, ciprifobia, ciprianofobia, ou ciprinofobia - medo de prostitutas ou doença venéreas
Outra fobia que devia se espalhar.

Ceraunofobia - medo de trovão
Culpada dessa também.

Copofobia - medo da fadiga

Corofobia - medo de dançar
Em algumas pessoas, é apenas sensatez.

Coniofobia - medo de poeira (amatofobia)

Cosmicofobia - medo de fenômenos cósmicos

Cromofobia ou cromatofobia - medo de cores
Mais um ponto para a monotonia.

Cronofobia - medo do tempo
Eu imagino como se trata uma fobia dessas, levando em conta que as sessões de terapia são baseadas no tempo.

Cronomentrofobia - medo de relógios

Claustrofobia - medo de espaços confinados ou lugares fechados ou seja, o oposto da agorafobia
Essa eu tenho. Desagradável, mas eu tenho.

Cleitrofobia ou cleisiofobia - medo de ficar trancado em lugares fechados
Idem à acima.

Cleptofobia - medo de ser roubado

Climacofobia - medo de degraus (subir ou cair de degraus)

Clinofobia - medo de ir para cama
Espero que essas pessoas ao menos durmam, seja lá onde for.

Clitrofobia ou cleitrofobia - medo de ficar fechado

Cnidofobia - medo de cordas

Cometofobia - medo de cometas

Coimetrofobia - medo de cemitérios

Contreltofobia - medo de abuso sexual
Medo altamente saudável.

Coprofobia - medo de fezes
Nojo, eu entendo. Mas, medo?

Coulrofobia - medo de palhaços
Pelo menos um leitor do blog já admitiu a fobia.

Cremnofobia - medo de precipícios
Medo muito sensato.

Criofobia - medo de frio intenso, gelo ou congelamento
Se eu tivesse isso, estava lascada com esse frio.

Cristãofobia, cristofobia ou cristianofobia - medo dos cristãos
Estranho. Muito, muito estranho.

Com essas fobias e os comentários, encerramos a terceira parte dessa série. Em breve, as fobias com a letra D.

Vamos falar sobre ironia...

Hoje, resolvi falar mais uma vez sobre uma personalidade conhecida (embora de forma infame), e aproveitei para discorrer um pouco sobre a ironia da nossa sociedade. Sem mais delongas, vamos a isso.

Personalidade: Alphonsus Gabriel Capone (mais conhecido como Al Capone), Brooklyn, NY, 17/01/1899-Palm Beach, 25/01/1947.

Quem era: Um gângster ítalo-americano que liderou um grupo criminoso dedicado, entre outras coisas, ao contrabando de bebidas durante o período da Lei Seca. Também associado ao Massacre do Dia de São Valentim.

Apelido: Scarface.

Porque foi preso: Por sonegação de impostos.

Onde está a ironia: Bem, creio que não seja necessário declinar, mas aí vai. De todos os muitos crimes cometidos por Capone diretamente ou com ordens suas, e que eram de conhecimento geral, o único que foi provado foi a sonegação dos impostos. Se ele tivesse passado a vida inteira cometendo seus crimes, lucrando com eles (em uma época de sua vida, Capone chegou a ganhar 100 milhões de dólares por ano) e pagando a parte do Leão, é possível que ele tivesse continuado sem ser preso, por falta de provas conclusivas de seus outros crimes.

Isso nos faz pensar sobre a suposta justiça dos países supostamente democráticos, não faz?

Todos nós sabemos que não se pode condenar legalmente alguém num país democrático sem provas. Mas a dúvida, creio, repousa no conceito do que é admissível como prova.

No próximo post, falaremos um pouco mais sobre outra das minhas opiniões sem fundamento. Beijos a todos.
E Rav: Com ou sem mentiras, dentro ou fora do armário, eu amo você!