Bem, normalmente não escrevo postagens informativas, mas achei que valia a pena o breve comentário sobre a escolha da Cidade Maravilhosa para sediar as Olimpíadas de 2016. Claro, é fácil profetizar após o acontecimento, mas eu tinha certeza de que seria aqui. Só me enganei no rival final, que tinha acreditado fosse o Japão.
Engraçado é que em Chicago, cidade escolhida para competir pelos Estados Unidos, houve uma forte rejeição à ideia das Olimpíadas serem sediadas lá. Fico imaginando se não será reflexo da xenofobia crescente desde os ataques ocorridos em 2001.
Embora eu precise reconhecer que o americano em si já tem fortes traços xenófobos, a coisa piorou, como era de se esperar, após os ataques do famigerado 11 de setembro.
O Japão era apenas indiferente - se ganhassem, bem, se perdessem, idem - e Madrid estava correndo atrás, assim como o Rio. Aparentemente, membros votantes de países europeus acreditaram que se 2016 tivesse a Espanha como palco, ficaria mais difícil para um país europeu sediar a Olimpíada seguinte.
Enfim, seja porque for, agora o Rio de Janeiro terá muito a fazer. Melhorar o transporte, a segurança e criar um imenso número de novas acomodações - provavelmente enfiarão todo mundo na Barra da Tijuca, a exemplo dos Jogos Pan-Americanos - estão na ordem do dia.
E como tudo aqui demora - vide a Cidade da Música, que era para ficar pronta enquanto eu ainda trabalhava na Barra; já saí do emprego há mais de um ano e a novela da construção ainda não terminou - é melhor que o Governo do Estado e a Prefeitura comecem a trabalhar logo.
Pensando nisso, surge uma dúvida: Será que era por isso que o Sérgio Cabral estava chorando tanto quando foi anunciada a vitória carioca?
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