Para vocês, um soneto de um dos meus poetas favoritos, Gregório de Mattos Guerra. Divirtam-se.
SONETO
Ao Conde de Ericeira, pedindo louvores ao poeta
não lhe achando ele préstimo algum.
Um soneto começo em vosso gabo;
Contemos esta regra por primeira,
Já lá vão duas, e esta é a terceira,
Já este quartetinho está no cabo.
Na quinta torce agora a porca o rabo;
A sexta vá também desta maneira
na sétima entro com grã canseira
E saio dos quartetos muito brabo.
Agora nos tercetos que direi?
Direi, que vós, Senhor, a mim me honrais,
Gabando-vos a vós, e eu fico um Rei.
Nesta vida um soneto já ditei,
Se desta agora escapo, nunca mais;
Louvado seja Deus, que o acabei.
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Ele era O cara! Corajoso e loquaz como poucos homens desta ou doutras terras. *-*
ResponderExcluirEo ty amma³³³³³³