O post de hoje foi motivado por uma cena a que assisti hoje na rua.
Estava voltando para casa depois de uma caminhadinha leve - a primeira vez que botei os pés na rua desde sábado - e ouvi uma avó, que segurava a mão da netinha bem pequena, cerca de dois ou três anos, perguntar à netinha se ela a amava. A menina - naturalmente? - não respondeu, e eu segui meu caminho pensando nisso.
É lógico que todos temos a necessidade latente de ser amados. E se queremos ser amados, naturalmente queremos que nos digam isso.
Mas por que extrair da outra pessoa essas palavras, como se extrai a confissão de um criminoso? Conheço mulheres - e homens também - que praticamente torturam o parceiro em troca de uma declaração de amor.
Mas devia ser tão fácil, não é?
Para mim, sempre foi. Eu sempre disse 'eu te amo', mesmo quando eu sabia que não havia chances de ganhar a mesma frase em troca. Não vejo a complicação que as pessoas acham nisso. É tão gostoso deixar o outro saber que você o ama, mesmo que ele não te ame do mesmo modo. Mas talvez eu seja diferente. Talvez eu seja corajosa, como uns dizem, ou louca, de acordo com a opinião de outros.
Opinião sem fundamento do dia? 'O que parece simples em teoria, pode ficar terrivelmente complicado na hora de pôr em prática'.
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